domingo, 5 de dezembro de 2010

O MST não quer apenas " Invadir Terra"

Para aqueles que moram nas cidades e costumam conhecer a ação do MST apenas pelo que a televisão mostra é fácil acreditar que esta é uma turma de baderneiros. Porém, para aqueles que se dispõe a conhecer melhor o movimento verá que esta não é a verdade. Se você não pode ir até à roça conhecer como as coisas são, de uma olhada nos links abaixo. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra também milita contra a indústria do agrotóxico, aos grades latifundiários que promovem a fome, migração e o trabalho escravo no campo.

TEXTOS SOBRE ALIMENTOS TRANSGÊNICOS:

http://www.mst.org.br/taxonomy/term/335


TEXTOS SOBRE MEIO AMBIENTE:


http://www.mst.org.br/taxonomy/term/337

MONOCULTURA, AGROTÓXICOS, AGRONEGÓCIOS:


http://www.mst.org.br/taxonomy/term/336


VIDEOTECA MUITO INTERESSANTE: 


http://www.armazemmemoria.com.br/cdroms/videotecas/MST/index.htm








domingo, 24 de outubro de 2010

Não seja o Dj do ônibus (campanha do blog somdoroque.blogspot.com)

 

 

 

Campanha "Não seja o DJ do ônibus".


Respeite os outros passageiros.


Use fones de ouvido para escutar suas músicas.


Seja cidadão. Não seja egoísta.

 

 

 

 

 

 


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A mídia é ou nao quem decide o que é verdade???

O carecão esteve na rua debaixo da minha casa, deu ate pra ver a cabeça da minha prima (atras dele) que por sinal é muito reaça..se fosse eu ja estaria chingando...mas enfim, o fato é que houve protestos por parte dos moradores, no entanto perceba como cada emissora reporta a informação...nao da pra saber qual é a posição de cada uma delas???????????????







domingo, 19 de setembro de 2010

A saúde do professor, ensinar adoece ?


Neste final de semana após encerrar mais uma jornada de 51 aulas, comecei a refletir sobre o destino da minha vida profissional. Senti uma mistura de desânimo com sentimento de impotência, já que as perspectivas para a educação pública não são as melhores, principalmente no estado de São Paulo que sinaliza uma possível vitória do candidato Geraldo Alkimin.

É muito comum no mundo dos teóricos da educação ou mesmo entre políticos e pessoal de secretarias de educação atribuirem o insucesso da educação integralmente ao professor.  Já afirmou José Serra que "educação se faz na sala de aula", como se o educador fosse um super - homem (ou super - mulher), tendo que ser psicólogo, padre, pai, mestre, assistente social, ganhar pouco, trabalhar muito e ainda ter vida própria.

 A repórter Dulce Critelli publicou na revista Carta Capital no último dia 15 uma reportagem no mínimo preocupante, onde apresenta um alto índice de professores da rede municipal de São Paulo com problemas psiquiátricos. Afinal, ensinar adoece?

Nos vídeos abaixo, uma entrevista com a pesquisadora Cristiane Queiroz Barbeiro de Lima que participou recentemente de uma pesquisa que deu origem ao livro: O Trabalho dos Professores na Educação Básica, publicado em diversas capitais do país.

Educação sem remédio


Opressão e depressão caminham juntas na vida de um professor com um baixo salário.

Dados de uma pesquisa mostram números impressionantes de afastamento de professores por problemas psiquiátricos. Ensinar adoece?

Se algum colega disser a você “essa profissão está me deixando louco”, fique atento. Pode ser verdade. A pesquisa que está sendo feita pelo Departamento de Saúde do Servidor (DSS), da Secretaria Municipal de Gestão e Desburocratização de São Paulo, traz importantes informações sobre o crescimento de problemas psiquiátricos entre os professores da rede municipal.
Os dados indicam que, dos 55 mil professores da rede, 16 mil (30%) foram afastados por motivos de saúde. Dentre esses, 4,9 mil profissionais (cerca de 10% de professores e 30% do total de afastamentos) o foram por transtornos mentais e comportamentais. Os demais casos tiveram por causas doenças osteomusculares, lesões por esforço repetitivo e doenças do aparelho respiratório. Comparados aos dados de 1999, que indicam 16% de afastamento dor razões psiquiátricas, os atuais 30% são preocupantes.
Esses números me impressionaram. Antes mesmo do que a quantidade de professores com transtornos psiquiátricos me pareceu que, em vista da demanda educacional existente, um universo de 55 mil professores é um número bastante escasso.
O montante fica ainda mais reduzido quando pensamos no total de afastados. Sobram 39 mil professores. Certamente entram os substitutos, mas saber que eles são uma presença provisória e rotativa traz inquietação. Para uma criança, o que mais marca um rumo no seu destino é a continuidade da companhia do professor.
É alarmante pensar que 30% dos professores se afastam por doenças. Parece até que a profissão acaba com a saúde e nos põe loucos. Mesmo não querendo enveredar pelo jargão econômico, como desconsiderar esse aspecto?
Há alguns anos, passei pela Suíça e lá se orgulhavam em afirmar que dentre todos os profissionais, os professores recebiam os mais altos salários. Enquanto nós, em nossa grande maioria, trabalhamos pela mais básica sobrevivência. Não é ridículo constatar que os professores são os profissionais mais necessários para uma nação – porque a preparam –, mas estão entre os mais mal pagos neste país?
Lembro de ter visto, no fim de 2009, um edital de concurso da rede municipal para professores, com salários em torno de 1,2 mil reais para 30 horas de trabalho semanais. É uma indecência, mesmo quando se considera que esses salários já sofreram grandes aumentos nos últimos tempos (cerca de 40%), e têm um aumento da mesma ordem programado para os próximos anos. Sinto vergonha pelo meu país. Sinto vergonha por aqueles que elegemos para, inclusive, modificar este estado de coisas e nada fazem.
Muitas vezes recebi por palestras um obrigado e um aperto de mão. E descobri, mais tarde, que outros palestrantes dos mesmos eventos, pelo fato de serem empresários, engenheiros… qualquer coisa, menos professores, tinham recebido um alto “cachê”. Alguém convidaria um ator, um advogado, um treinador de futebol… para fazer uma conferência, supondo que ele trabalharia de graça? Mas é suposto (faz parte de nossa cultura!) que um professor o fará.
Muitos dos meus alunos de pós-graduação são professores da rede pública. Sempre cansados, exauridos. Eles têm sono, falta de dinheiro para pagar por “xerox” e livros, alimentação precária, dependem de bolsas de estudo para continuar seus cursos e sua qualificação. E ainda têm família para sustentar. São batalhadores. Amam sua profissão, mas são vítimas dela.
Opressão e depressão (um dos mais corriqueiros transtornos psiquiátricos atuais) caminham juntas. No caso do professor, a opressão também inclui responsabilidade. Diante de um aluno, um professor não tem apenas a necessidade de saber sobre a matéria que ensina. Ele é um ser humano diante de outro. É um exemplo fundamental. E mais, ele é um dos profissionais que mais lidam com o futuro. As crianças e adolescentes que estão, no presente, com ele, terão o destino do país em suas mãos em pouco tempo. Irão, inclusive, substituí-lo mais tarde.
A opressão vivida pelos professores é ainda maior. Com o nível de violência atual, ele é um dos profissionais que mais correm risco de vida. Sem mencionar o quanto ele sofre com a falta de valor social que lhe é atribuído. Já ouvi dizer que só vão para o Ensino Fundamental aqueles que não conseguiram emprego melhor. Dói.
Dá para eludir que os professores deveriam ser os profissionais não só mais bem pagos, mas os mais respeitados, os mais bem atendidos social e politicamente, os mais bem preparados?
Os resultados da pesquisa do DSS deveriam nos fazer pensar e agir. Por exemplo, mover uma campanha de mudança de mentalidade: para que todos nos convencêssemos de que os problemas dos professores são problemas de todos os cidadãos. Melhor: em ordem de importância, é o primeiro problema nacional.


Fonte: http://www.cartacapital.com.br/carta-fundamental/educacao-sem-remedio


Programa Plantão Saúde do Trabalhador com a pesquisadora da Fundacentro, Cristiane Queiroz Barbeiro de Lima. Cristiane participou recentemente de uma pesquisa que deu origem ao livro: O Trabalho dos Professores na Educação Básica, publicada em diversas capitais do país:






São inúmeras as pesquisas que apontam os graves problemas que acometem nossa carreira, sobretudo pela excessiva carga de trabalho:


sábado, 18 de setembro de 2010

A pureza das crianças

Os tucanóides, ao visitarem uma escola em Heliópolis se depararam com um grupo de crianças gritando " LULA, LULA,LULA" tiveram que orientá -las qual o nome que deveriam clamar...coisas que não aparecem na tv...graças à internet podemos ver o outro lados dos bastidores da campanha política.







sexta-feira, 17 de setembro de 2010

PoOeSia

A Boca

No boteco da Badaró
a boca balbucia
Bacardi ou batida?
Tanto faz, bebe-se o suficiente para se entorpecer.

Frente à basílica abacial da São Bento,
sem isqueiro, sem horas e sem dinheiro,
tramito "coisas mentais" sob o som do trânsito,
no velado som da noite
sou solidário e sem piedade
mas continuo voraz pela velha cidade
um urbaiano sem identidade.

E a boca vazia balbucia
sob a flácida paisagem
de uma tenaz cidade
que se anti-reluz sem regalias
com carros soprando fumaça
carregadas de nostalgia.

E eu na calçada
continuo perseguindo palavras
em busca da tradução
de uma lisérgica euforia.
(Ederlucas) 

 
 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

FUTURO GOVERNADOR ?

http://2.bp.blogspot.com/_h-FREDUwsFc/SZdoVhLeAjI/AAAAAAAAAMM/ppkh6-M_QBw/s1600-h/geraldo+e+serra+MARINHEIROS.jpg

Fazem 16 anos que a a educação paulista passa por um processo de sucateamento e o que podemos dizer por constatação que tudo isso é feito de maneira pensada, já que o PSDB, partido dito "social democrata", na verdade é um orgão de ideologia neoliberal, que desde a sua fundação em 1988, vislumbrado com a dissolução do estado em países desenvolvidos, abandonou a política de estado desenvolvimentista (se é que teve algum dia) para praticar a desregulação monetária e trocar a presença do estado como promotor de políticas públicas para dar lugar á presença maciça do grande capital. Isto pode ser visto por exemplo nas privatizações do sistema telefônico, da Cesp, da Vale do Rio Doce e nas estradas paulistas.
O descaso  com  a segurança pública também pode ser vista  na sensação de insegurança sentida por qualquer paulista, na ascensão do crime organizado e na popularização do tráfico de drogas que hoje em dia é mais comum do que o fast food do Mac Donalds.
Para não ficar só nestas minhas palavras, veja a opinião de alguns políticos, intelectuais e personalidades que demosntram isso:

Sucateamento das escolas públicas: 








http://paulohenriqueaquino.blogspot.com/2010/01/sucateamento-da-escola-publica-em.html



http://www.viomundo.com.br/denuncias/namaria-o-toma-la-da-ca-da-educacao-de-sp-a-imprensa-e-aloysio-nunes.html



 http://namarianews.blogspot.com/2010/09/da-palavra-para-imagem-links-eroticos.html




O PSDB e o Neoliberalismo:


http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=537



http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/brasil-se-torna-modelo-para-paises-que-o-neoliberalismo-afundou.html

PoEsiaA


UMA VISÃO

Na calçada desbota mais um letrista sem violão
Professor falido lecionando o caráter cristão
Preocupado com o estudo de mais uma utopia,
a última profecia... Apocalipse, eclipse de idéias: revelação?

Dom Quixote decadente
Caranguejo andando pra frente
Madalena... Puta em aflição!

Dentro de sua própria intuição
descobre que remoque não move montanhas
e que nem toda faísca promove explosão.

Um livro em sânscrito sem tradutor
Rock sem guitarra
Ouro sem valor
tempestade calma
calmaria febril
febre alegre
alegria doentil.

(EderLucas)       

A pirâmide social brasileira.

Não há como negar que nos últimos anos a configuração da pirâmide sócio-econômica brasileira sofreu sensíveis transformações. O que mais chama atenção nesta nova configuração é a ascensão dos pobres à sociedade de consumo. No sítio da FGV podemos encontrar um amplo banco de dados onde é possível analisar os níveis de mudanças dos indicadores sociais  baseados em renda assim como o potencial de consumo e o potencial de geração de renda.
O conjunto de artigos publicados pelo centro de estudos sociais da fundação Getulio Vargas (A Nova Classe Media: O Lado Brilhante dos Pobres), é uma obra muito interessante, pois através da análise de inúmeros dados, é possível compreender algumas mudanças no cenário brasileiro,  que mesmo  sinalizando uma evolução de maior igualdade social, ainda representa uma posição nada agradável de um dos dez piores países do mundo no quisito distribuição de renda.

Vale a pena conferir:

http://www.fgv.br/cps/ncm/